Em última entrevista antes de morrer, Senna dizia temer por segurança na F1
Poucas
horas antes do GP de San Marino de 1994 e do acidente fatal na curva
Tamburello, tricampeão mundial afirmou que seria “muito perigoso”
correr em Mônaco. Vítima
fatal naquele que foi o final mais trágico da história da Fórmula
1, Ayrton Senna estava preocupado, e muito, com a segurança dos
pilotos na principal categoria do automobilismo mundial. Em
entrevista inédita publicada na edição de abril da revista F1
Racing concedida momentos antes do fatídico GP de San Marino de
1994, o tricampeão mundial se mostra angustiado. As declarações
foram dadas por Senna a Richard West, então diretor de marketing da
Williams, equipe do brasileiro. O tema principal foram medidas de
segurança a serem adotadas na F1 a partir do GP de Mônaco, que
aconteceria duas semanas depois da prova em Ímola. “O pitlane é
muito estreito e haverá muitos pilotos lá. Vai ser muito, muito
perigoso. Já falamos disso hoje e estamos pensando em pedir aos
responsáveis da FIA para introduzirem um limite de velocidade no
pitlane”, disse Senna, até hoje recordista de vitórias no
principado - foram seis. A preocupação se devia aos graves
acidentes que aconteceram antes da prova em San Marino. No treino
livre de sexta-feira, Rubens Barrichello decolou com sua Jordan e
quebrou um braço em batida forte. No sábado, o austríaco Roland
Ratzenberger faleceu após pancada violenta durante o treino
classificatória.
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