segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

TERREMOTO DE 6,7 GRAUS NAS FILIPINAS MATA 55 PESSOAS
As autoridades filipinas elevaram nesta quarta-feira a 55 o número de mortos após o terremoto de 6,7 graus na escala Richter que atingiu na segunda-feira a ilha de Negros, na região central do arquipélago, indicaram fontes oficiais.
As equipes de resgate ainda não conseguiram recuperar 29 dos corpos, presos após um desmoronamento no município de Guihulngan. Segundo o último relatório do Centro Nacional de Prevenção de Desastres, todas as mortes ocorreram na província de Negros Oriental e foram causadas em sua maioria por deslizamentos de terra e edifícios que ruíram com o forte tremor.  Cerca de 90 casas desabaram nos municípios de Guihulngan e La Libertad, na província de Negros Oriental, onde as estradas sofreram grandes fendas e oito pontes foram danificadas.  "O trabalho das equipes de resgate é muito difícil, já que não podem passar com os caminhões com mantimentos e também não há luz nem água nos povoados afetados", declarou à agência EFE o coronel do Exército Francisco Patrimonio.  As autoridades preveem que o número oficial de falecidos deverá aumentar com o passar dos dias, já que as dificuldades de comunicação desaceleram a apuração.  O tremor inicial, de 6,7 graus, ocorreu a 19 km de profundidade e 70 km ao norte de Dumaguete, segundo os dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos, que mede a atividade sísmica em todo o mundo.  Por outro lado, o serviço filipino "Phivolcs" aponta que a profundidade desse sismo foi de 10 quilômetros e a intensidade chegou a 6,9 graus. Este organismo detectou mais de 1.200 réplicas desde o primeiro tremor, sendo a mais forte delas de 6,2 graus, na terça-feira.  As Filipinas ficam sobre o chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é atingida por 7 mil tremores ao ano, a maior parte deles moderados.

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